Segunda Parte de Naruto: A Guerra Antiga

Para aqueles que sabem, eu já havia falado algo semelhante. Para os que desconhecem, aqui vai as esxplicações… Estou realizando um RPG, com o sistema de BESM D20, de Naruto, nos tempos da Konoha antiga, logo após a Grande Guerra das Vilas e exatas duas décadas antes da história original (oito anos antes da aparição da Kyubi na vila de Konoha e a morte do Quarto Hokage).


Agora pretendo lançar aqui no Multiply o Diário das Sessões – Naruto: A Guerra Antiga. Aqui trago um Resumão, em alguns volumes, do procedimento das minhas sessões. Como é um resumo muito resumido mesmo, fica meio difícil para os que não estão convivendo com o RPG entender bem o que está acontecendo. Para os que não estão participando, deixo aqui uma relação dos personagens e seus respectivos jogadores, com certas descrições:

  • Akanaro Inglorion (Inácio) アカナロイングロイアン : depois de muitos anos em Konoha, Akanaro finalmente traiu a Folha e fugiu juntamente com os shinobis que vieram lhe resgatar. Atualmente está situado do lado inimigo, na Vila Oculta de Névoa, o que poderá trazer diversas divergências.
  • Nara Shikamatsu (Pedro Hanói) ナラシカマツィウ: como todo membro do clã Nara, ele trabalha meio devagar. Preguiçoso e não muito comprometido com nada, fazia parte do time 6 liderado pelo amante das armas e excêntrico Toson. É o melhor amigo de D. Joker. Atualmente como Chunnin não vem tendo grandes desempenhos, mas é esforçado ao seu jeito.
  • D. Joker (Leishmaniose) デジョケエ: charmoso, alto, sexy e chapéu panamá, isso resume a sua aparência ou pelo menos é assim que vê o seu ego. Bastante inconseqüente e atrevido, Joker é daqueles que aprecia uma boa cantada e ser legal com todos, mesmo que de uma forma bastante engraçada. É o melhor amigo de Shikamatsu, mas não me pergunte o motivo (uahuahauhauahua). Estava no time 6, mas agora é um Chunnin e um dos poucos confiáveis para situações de batalha. Mas todos têm as suas utilidades…
  • Uchiha Karasui (Flávio) ウチハカラスイ: uma garota séria, fria e de personalidade sarcástica (porque não dizer que tem um humor negro), é considerada uma das melhores Genins da Folha, especialmente por ser capaz de dominar dois elementos com apenas 16 anos. Ela guarda um grande rancor da vila da Névoa, da qual deseja vingança. Estava no time 3, liderado pelo misterioso Ryuusaki, mas ambos desapareceram de Konoha há algum tempo, deixando seus parceiros para trás.
  • Suzuhara Makoto (Alesi) ヅハラマコト: um garoto que vive de falsas emoções e é decido a ganhar poder. Sofreu um grande trauma na sua infância, onde seu clã foi totalmente exterminado. Dentro dele circula um conhecimento muito perigoso sobre jutsus terríveis, mas ninguém nunca o viu fazer mal a ninguém. Ele estava no time 3, mas agora é um dos Chunnins mais bem solicitados para missões de resistência.
  • Takeshi Hagai (Thalysson) タケシハガイ: um jovem amante das batalhas e combates físicos, ele adora desafiar seus limites e testar as capacidades de seus adversários, principalmente aqueles que sabem manobrar armas e ele domina muito bem algumas artes ninjas de outras vilas. É um Chunnin pouco solicitado devido as investidas suicidas de seu pai nos seus treinamentos. Estava no time 3.
  • Matsui Jin (Blood Wolf) マツイジン: um órfão de uma pequena vila de fazendeiros que foi adotado por seu Sensei, Isayama Ryotaru, já faz alguns anos. Tornou-se um especialista na arte do Taijutsu, e seus punhos podem fazer um bom estrago. Não é uma pessoa de muitos amigos, mas prioriza suas verdadeiras amizades. Tem dois bons amigos chamados Kenishi e Kazuo, mas agora como Chunnins não vem se encontrando bastante. Estava no time 10.

Volume Cinco

Introdução da Segunda Parte

Um longo ano se passou. Konoha não está mais tão tranqüila quanto antes. As coisas vêm acontecendo à surdina. Peças se movem silenciosamente em um gigantesco tabuleiro de xadrez, e os jogadores arriscam seu melhores combatentes em lances cada vez mais ousados.

Após o evento do Exame Chunin e a traição de Nazaro, confesso ser filho do Regente Feudal do País da Água, muitas informações chegaram aos ouvidos dos Hokages e Jounins de confiança. O comportamento estranho do Mizukage e da Vila da Névoa durante o evento foi finalmente revelado, mas ainda permanece um mistério entre a maior parte dos shinobis de Konoha.

Entretanto, Konoha não pretende esperar que uma eminente Guerra se inicie e ela esteja despreparada para se defender. Usando do mesmo método do possível inimigo, Konoha vem utilizando seus melhores Jounins e Chunins para obter informações importantes e cruciais sobre os movimentos dos inimigos dentro do cenário do submundo dos shinobis. Mas ainda há outros que trabalham em pró dos laços de amizade e união, principalmente entre Suna e Konoha. Tanto que Konoha votou que a organização dos próximos dois Exames Chunins fosse feitos na Vila Oculta da Areia, proposta muito bem recebida pelos aliados. Mas, mesmo diante da realização dos Exames, dois possíveis componentes da Névoa que poderiam voltar a participar desejaram ou foram proibidos de tentar se qualificar como Chunins. Seus nomes são Akanaro Inglorion e Asay Fumiko.

O Terceiro e Quarto Hokages não abdicaram da idéia de continuar as buscas a respeito do paradeiro de Akanaro, e o principal envolvido nessas missões foi seu ex-Sensei Shionoya Toson. Após quase sete meses de tentativas frustradas, Toson finalmente retornou muito ferido e abatido com o veredicto: Akanaro realmente desertara e tornara-se praticamente intocável. Apenas os Hokages conhecem o verdadeiro mistério por trás das tentativas de fazer regressar o jovem Akanaro, mas mesmo Toson em toda a sua benevolência não consegue mais perdoar tal ato detestável de seu ex-discípulo. Inevitavelmente a verdade sobre a deserção de Akanaro chegou aos ouvidos de seus ex-companheiros quando faziam uma visita a Toson, ainda hospitalizado após a última missão.

O tempo passou rapidamente e um ano veio e se foi. Todos os antigos Genins, em sua maioria, tornaram-se Chunins exemplares. Seja devido a preguiça de um e a irresponsabilidade do outro, ou por qualquer motivo que seja, Nara Shikamatsu e D. Joker não tiveram participações efetivas nas missões durante esse tempo. Na verdade as duas únicas missões reais que tiveram foram participar como juizes dos Exames Chunins. Episódios engraçados coroaram a presença de ambos, como o recorde de “foras” que um shinobi de Konoha pode levar de mulheres de Suna (um total aproximado dos 70), e um juiz da Terceira Fase que dormiu no meio da competição e quase teve sua cabeça decepada por uma espada errante.

Suzuhara Makoto, Takeshi Hagai, Uchiha Karasui e Hyuuga Hajime, todos de Konoha, tornaram-se Chunins no Exame do primeiro Semestre. D. Seven, Aburame Mia, Sakura Nao, Nara Nagata e Matsui Jin foram os Genins da Folha que se tornaram Chunins no Exame do segundo semestre.

Suzuhara Makoto teve uma grande participação em diversas missões que exigiram de sua resistência física e mental, sendo o Chunins mais convocado durante todo esse período. Takeshi Hagai passou boa parte do um ano no hospital devido as incansáveis e devastadoras investidas do seu pai nos seus treinamentos (ele só tinha folga quando estava em missões ou quando o pai é quem estava). Uchiha Karasui desapareceu dias após sua nomeação como Chunin, assim como seu Sensei, Ryuusaki Noboro. A princípio foi investigado o desaparecimento, mas após duas semanas as coisas se aquietaram, e um mês e meio depois foi fundado o primeiro braço militar do Konoha: a ANBU. Após isso nunca mais se ouviu falar dos dois.

E aqui finalmente começa a nossa História, ou melhor, a Continuação dela…

 

Capítulo Vinte e Um: Os Convocados

Tudo começa num dia que amanhece tranqüilamente. Mal o galo canta quando a porta do quarto de Nara Shikamastu é arrancada de seu lugar a pancadas pela sua mãe. Ela arremessa um pombo-correio ainda com sua mensagem sobre seu filho e sai apressadamente ao ouvir as reclamações do marido. Shikamatsu fora convocado para uma missão e que deveria comparecer até a Central em duas horas e meia. “Ta muito cedo. Por que me mandaram a mensagem tão cedo assim se ainda vai demorar tanto para que seja necessária minha presença lá”. Ele esquiva-se da discussão de seus pais (Mais um dia feliz) e se dá ao trabalho mordaz que é comer um pouco ante de ir para a Central.

Enquanto isso Takeshi Hagai salta de sua cama, como de costume, e acorda bem cedo. Quando chega na cozinha percebe que seu pai já está de pé e com uma carta na mão. É uma convocação de missão para Hagai. Ele come tranquilamente, beija sua mãe adormecida e sai pronto para um duelo. Suzuhara Makoto acorda com as bicadas na sua janela de um pombo-correio com sua mensagem. Ele come alguma coisa e sai naturalmente. Só que algo não está cheirando bem alguns andares abaixo. Ele sai pelo pela sua janela e vê uma densa nuvem cinza saindo pela janela do apartamento de D. Joker, e uma garota respirando ar puro na varanda. Vendo que as coisas estão “sob controle”, ele segue seu caminho.

D. Joker acorda sentindo a maior catinga de coisa queimada. A fumaça que vem da cozinha já estava invadindo seu quarto. Quando ele consegue chegar a cozinha vê Nara Nagata (Time 12, um cara que ama dinheiro) reclamando (implorando) para que D. Seven deixa-se ele ou Mia cozinhar. Pelo que parecia Seven resolvera fazer o café da manhã. Traduzindo: desgraça e sujeira. Depois de umas palavras gentis entre Seven e Joker, e a intromissão do velho senhor D. Masuhiro, Aburame Mia abandona a varanda e toma o lugar de Seven na cozinha. Os jovens ficam discutindo o possível relacionamento de Joker com Mia quando Seven e Joker recebem cartas de convocação para missões. Depois de um pouco mais de conversa, os primos partem (não antes de Seven e Nara deixarem os dois a sós na cozinha para combinarem um encontro no próximo Sábado, isso se Joker voltar da missão até lá).

Joker chega rapidamente na sala que tem que encontrar e lá conhece Matsui Jin (nosso novo personagem jogador), um cara meio na dele e que a pouco se tornou Chunin. Eles estão jogando um pouco de xadrez quando Suzuhara Makoto entra na sala e lembra-se de uma antiga rixa com Joker (uma competição para ver quem toma leite mais rapidamente). Eles topam resolver a rixa ali mesmo e quando Joker já estava na metade da sua caixa cospe o conteudo inteiro na cara de Jin. Uma bela mulher entra na sala e se apresenta como a Jounin responsável pela missão, Nakane Yuri. Mais uma vez a perdição de Joker é posta a prova (uahuahauhauhauhauahuahauhau). Após as apresentações eles seguem para a sala das missões.

 

Capítulo Vinte e Dois: As duas Missões

Em uma outra sala, Takeshi Hagai acaba de chegar. Nela já estão esperando Ionouse Ryuki (seu amigo de armas e do time do Hyuuga) e o Sensei do Time 7, o rebelde e despreocupado Tawaraya Keita (com sua juba de cabelos avermelhados caindo para trás do velho sobretudo negro). Eles conversão um pouco e até que Nara Shikamatsu também entra na sala e todos seguem para a sala das missões. Ao chegar lá, Toson, Sensei de Shikamatsu, está saindo com um grupo de shinobis. Eles trocam cumprimentos e seguem seus caminhos.

O conselho de Konoha está reunido, e o Terceiro está presidindo como sempre. Ele entrega o pergaminho da missão ao líder (Tawaraya), e diz quais são as ordens. Eles devem partir imediatamente para o País do Trovão e investigar um carregamento suspeito de armas que pode está ancorando numa cidade portuária. Eles não podem ser vistos e nem possuem permissão para lutar, uma vez que a missão deve ser secreta. Entretanto, o país está passando por um inverno rigoroso atualmente, o que significa que a missão não será muito fácil. A missão foi classificada como de Rank A.

Quando eles estão saindo da sala encontram a comitiva de Yuri se aproximando. Joker e Shikamatsu se cumprimentam, o mesmo faz Hagai e Makoto. Tawaraya reconhece de imediato Yuri, e quando a cumprimenta recebe um tabefe na cara (pelo que parece eles se conhecem “muito bem”). Depois de insinuações e troca de carícias, pelo menos por parte de Tawaraya, Yuri entra na sala com seus Chunins e os grupos se despedem.

O Terceiro entrega o pergaminho contendo os detalhes da missão para a líder do grupo. Eles devem partir para o País do Vento, mas exatamente para a Capital, onde devem fazer parte de uma comitiva de segurança do regente que estará viajando daqui a alguns dias. Eles terão companhia de shinobis da Areia, e a manutenção das boas relações entre as Vilas Ocultas é essencial. Portanto, eles possuem duas missões. A missão foi classificada como Rank A. depois eles receberam um segundo pergaminho contendo informações sobre um pequeno vilarejo que precisa de ajuda contra um ninja foragido tirano. Missão de Rank C que eles devem cumprir após a primeira, se possível.

Todos os dois grupos organizam seus equipamentos e se despedem de seus parentes. Foram viagens longas e cansativas. Ambos levaram quase cinco dias para alcançarem seus objetivos.

 

Capítulo Vinte e Três: Os dois ANBU

Douzon conversou muita coisa com Uchiha Karasui e Ryuusaki Noboro após o treinamento mental das ilusões, ainda durante a Primeira Parte desse Resumo. Douzon estava convocando um grupo seleto de shinobis há algum tempo que ficariam a sua disposição e fariam de Konoha um lugar realmente melhor, que atacaria seus problemas de frente, usando da força sempre que necessário, matando todos os inimigos quando estes só tendem a procriar o caos para a ordem da grandiosa árvore que é a Vila Oculta da Folha. Naquela época Karasui foi convocada e aceitou, abdicando de seu passado como Genin e pessoa. Ela se tornou um dos homens a serviço de Douzon para uma Konoha melhor, e não contra a autoridade dos Hokages. Quase nove meses após daquela primeira reunião na floresta de treinamento, a organização de Douzon se solidificou e recebeu a aceitação formal dos Hokages, se tornando a ANBU (Ansatsu Senjutsu Tokushu Butai).

A sede da ANBU fica localizada num templo abandonado em culto ao deus do Sol, reverenciado pelos féis religiosos do País do Fogo. O lugar está coberto por plantas e camuflado naturalmente, além das proteções normais para impedir a sua localização. Apenas os Hokages e membros da ANBU sabem como chegar lá.

Douzon organizou uma reunião geral para a distribuição de ordens e missões. Para uma das missões foi escolhido o número “Sete” como líder, usando uma máscara de Oni Japonês. Ele é conhecido como “O Cego”. Mais uma pessoa foi escolhida para a missão, usando máscara de um urso feroz. Seu número é “Treze”, e é conhecida como “O Urso” ou “Lâmina Dupla”. A missão é muito simples: infiltrar-se no País da Água, seguir para a cidade indicada e matar um homem. A vítima é o espião Nazaro, um traficante de informações que já esteve em Konoha. Ele serve aos dois lados, mas sua existência é ainda mais perigosa devido ser filho do Lorde Feudal do País da Água, o que pode gerar um fluxo privilegiado de informações para o inimigo em “potencial”. Os dois shinobis partem para a missão imediatamente após receberem as instruções finais, sabendo que não podem ser identificados durante nenhum percurso da missão.

Por mais que os ANBU não se conheçam devido às máscaras, “Sete” e “Treze” sabem muito bem quem são. Ryuusaki “O Cego” e Karasui “O Urso” seguiram em direção ao País da Água. A viajem atravessando o País do Fogo foi tranqüila e durou apenas um dia com a velocidade que usaram. No outro dia trataram de conseguir um barco numa vila de pescadores próxima e seguir viajem em direção as ilhas que formam o País da Água. Eles precisavam desembarcar na ilha principal e a vigem de barco duraria pelo menos dois dias em mar calmo. Com muito esforço conjunto e um disfarce de névoa, eles conseguiram desembarcar na ilha em quase um dia e meio, descansaram e seguiram viagem.

Por algum motivo, atravessar a ilha principal não demonstrou ser uma grande dificuldade, ainda mais auxiliados pelos jutsus de camuflagem. Alcançaram a cidade já pela noite, bem tarde. Investigaram o local separadamente e comentaram os locais que Nazaro possivelmente poderia está. Pela manhã Ryuusaki investigou sozinho e descobriu um possível lugar (“Travessa do Assassino: lugar onde diversos ninjas foragidos, Nukenins, podem se encontrar com certa segurança e trocar informações. É um centro de tráfico de influência, e há pousadas noturnas lá”). Eles decidiram investigar uma das pousadas a noite, quando as pessoas já estivessem se deitando.

 

Capítulo Vinte e Quatro: A Missão da Névoa

Kirigakure no Sato não é uma Vila Oculta muito grande, assim como o seu país sede. Sendo a força militar mais importante do País da Água, é de essencial importância que seus shinobis sejam verdadeiras máquinas de matar. Assassinos silenciosos e astutos. Por isso que desde a criação dos seus shinobis a Vila Oculta da Névoa tende a ensiná-los o significado fútil que é a vida.

Akanaro Inglorion retornou para o seu berço natal. Sua chegada não foi celebrada por ninguém do clã, mas foi bem aceita. Ele vive agora em uma casa só dele no bairro que pertence ao clã e costuma receber visitas freqüentes de seu novo Sensei, Akanaro Reijin. Por algum motivo Reijin parece está escondendo alguma informação sobre seu sobrinho, assim como o Mizukage nos poucos encontros pessoais que tiveram. Também há um outro segredo que mora nas profundezas da alma de Reijin, algo que torna sua personalidade geralmente tranqüila em algo ameaçador e incrivelmente sedento por sangue.

Poucas foram as missões que Inglorion teve quando chegou a Vila da Névoa. Na verdade, apenas algumas para calar uma pessoa que estava falando demais ou lembrar a fazendeiros revoltados quem realmente manda no País. Ele sabe que ainda está sendo testado, não é fácil confiar em alguém que foi criado desde a infância numa Vila Oculta diferente. Em compensação ele sabe que ali é o lugar certo, e com a ajuda amigável de Asay Fumiko as coisas ficam mais fáceis de aceitar (parece que ela adotou uma personalidade incrivelmente legal com Inglorion, uma vez que se sente culpada pelo raio que fez atravessar o peito de seu novo parceiro). Quem discordaria da opinião da protegida do Mizukage?

Com o amanhecer de mais um dia, Akanaro Inglorion recebeu uma carta de missão. Ele seguiu para a Central de Missões da Vila da Névoa e ao chegar depara-se com Kishi Shun. Com uma conversa breve eles esperam a chegada de Reijin e entram no local. Asay já estava a espera nos andares superiores.

A sala de missões da Vila da Névoa é bem mais simples que a mesma em Konoha. O Mizukage passa o pergaminho contendo os detalhes da missão para o líder (Akanaro Reijin). A missão é de assassinato. Eles precisam matar dois espiões de Konoha que estão atualmente instalados numa vila litorânea do País da Água. Esses espiões já trazem problemas para a Névoa a muito tempo, e é um clã odiado fora do País do Fogo. Os alvos são o casal D. Jou e D. Sara. Recebendo sua missão, os shinobis avaliam seus equipamentos e partem.


Volume Seis

Capítulo Vinte e Cinco: Batalha Mortal

A Ilha Principal do País da Água é grande, mas não é colossal. Com uma boa velocidade qualquer ninja é capaz de longas distâncias rapidamente. Na metade da tarde, eles alcançam à cidade.

Montando uma estratégia rápida, os quatro se dividiram, usando disfarces, para obter boas informações rapidamente. Inglorion descobriu em um bar que há um casal de estrangeiros na cidade, mas fez algumas perguntas erradas que poderia por em risco se disfarce. Ao se encontrarem novamente, eles trocaram suas informações e decidiram falar melhor com o dono do bar onde Inglorion fora. Com um pouco de lábia, Reijin consegue extrair as informações que eles precisavam.

Já pela noite, eles seguem até uma estalagem para viajantes e arrancam a informação de onde está o casal do recepcionista, deixando-o inconsciente logo depois. Eles seguem silenciosos até o quarto no primeiro andar e cercam a porta. Com um plano formado, Inglorion e Reijin invadem o apartamento. Há duas portas e ninguém a vista. Rapidamente eles seguem cada um para um porta, mas, ao chegar perto da sua, Reijin é atirado com a porta por um raio de chamas e atravessa a parede para o corredor onde estava Kishi. Jou salta para fora do cômodo e Sara investe atrás de si mirando suas chamas em Asay, e erra por pouco. Inglorion tem a iniciativa e estava mais escondido, aproveitando para jogar uma cola no chão e prendendo Sara. Vendo que Jou ainda está livre, atira um jato atordoante de água no inimigo, deixando-o tonto. Asay aproveita da situação e ataca sem misericórdia Sara, que ainda consegue evitar boa parte do dano. Kishi entra na luta e com seu pilar de pedra arremessa Jou para a rua, seguido de perto por Reijin. Kishi vai ajudar e a luta se divide.

Sara percebe que não está dando certo se livrar com a força bruta e lança uma parede de chamas para se proteger, danificando parte do chão e da cola. Inglorion vê que Sara ainda está consciente então a ataca com seu jato atordoante (efetivo) e cria três cópias. Asay, que não pode se aproximar por causa das chamas, tem certa dificuldade para mirar seu Jutsu mortal e causa pouco dano. Sara ataca Asay com seu raio de fogo, mas erra novamente por pouco, e não consegue se livrar do jutsu de cola ainda. Inglorion faz uma das cópias paralisá-la com Genjutsu, outra ataca o pescoço de Sara, sacrificando-se, ele retorna no Genjutsu e a última cópia sacrifica-se também para atacar a oponente, que cai inconsciente no chão. A superfície não agüenta tanta pressão e sede, deixando Sara inconsciente no andar inferior. Asay manda Inglorion ajudar Reijin e Kishi que ela completará o serviço.

 

Capítulo Vinte e Seis: O Jinchuuriki

Ryuusaki e Karasui seguiram sobre os telhados silenciosos para investigar o local onde Nazaro poderia está. Eles invadiram a pousada na Travessa do Assassino e seguiram por um corredor até chegar ao possível quarto. Silenciosamente, eles invadem o ambiente e não há nada lá. Alguém os surpreende e rapidamente Ryussaki põe uma camareira para dormir. Vendo que o local não é o correto, eles saem e sentem uma vibração de Chakra poderosa. Pessoas estão fugindo de algum local. Eles seguem rapidamente para investigar.

Mais a frente algumas pessoas estão lutando. Tentando chegar mais próximo do local e identificar os possíveis lutadores, eles se escondem o mais próximo possível da luta, ainda mantendo uma distância de segurança. Alguém acabou de descer de um buraco feito no primeiro andar de uma estalagem.

Inglorion desceu para a rua. As poucas pessoas que estavam lá já tinham corrido devido o medo diante da batalha. Kishi Shun estava caído e aparentemente inconsciente com um grande ferimento no peito. D. Jou estava usando uma armadura de fogo e na sua mão direita havia uma espada de fogo. Mas o que mais surpreendeu Inglorion foi o seu Sensei. Akanaro Reijin estava agachado, numa posição de ataque animal. Uma forma monstruosa de Chakra e de coloração azul (o que é a coloração natural de Chakra) circulava-o externamente. Parecia ser uma besta demoníaca com uma cauda longa e pontiaguda, uma expressão monstruosa e patas com garras atrozes.

Com um movimento de deslocamento, Reijin desapareceu e surgiu ao lado de Jou. Surpreso, uma pata monstruosa acertou-o em cheio e ele deslocou-se no ar, ricocheteando numa casa e no chão. O braço de Chakra do demônio esticou-se sob o chão, agarrou Jou ainda caído e levantou-o alto no céu, descendo como uma cascata de altura grandiosa. Uma nuvem de poeira surgiu rasteira, e Jou levantou-se quase abatido. Explodindo seu Chakra, ele abriu o Terceiro Portão e avançou contra o demônio. Com um único e poderoso soco de chamas no rosto, o demônio foi arremessado para uma casa e tendo parte da mesma desabada sobre si. Jou observou Inglorion.

Inglorion rapidamente usou de seus selos mais fortes e lançou seu Jutsu mais poderoso concentrado unicamente em Jou. O dano colossal deixou o inimigo atordoado (explicando assim a falha MORTAL nas Regras, uma vez que resolvi mudá-la depois dessa seqüência apelosa… hehehehehe), dando espaço para um segundo jutsu de mesma escala. Jou ainda ergue-se depois do jutsu, mas o demônio retornou ao campo de batalha e liberou um jutsu formidável de água em área, volume o suficiente para alagar três ruas, destruir duas casas e deixar outras três bem danificadas. D. Jou desapareceu completamente. Ryuusaki e Karasui são forçados a abandonar o esconderijo para não serem pegos pelo poder devastador daquele demônio.

 

Capítulo Vinte e Sete: A Capturada

Após a luta Reijin voltou ao normal e avaliou o estado de Kishi Shun. Questionando a Inglorion o estado do outro alvo, Asay aparece segurando a cabeça de D. Sara. Eles rapidamente recompõem-se e partem dali imediatamente, assim evitando olhar de curiosos que poderiam chegar em breve. Ryuusaki e Karasui não conseguem ouvir a conversa, mas eles reconhecem os shinobis da Névoa e Akanaro Inglorion. Como a missão deles não é matá-los e ainda há coisas misteriosas por trás da transformação do líder do time, eles esperam pela partida dos assassinos para poderem investigar o que houve.

Eles entram no apartamento destruído e encontram os vestígios da batalha que houve lá dentro. Muita coisa fora queimada e destruída. No anda de baixo eles encontram o corpo sem cabeça de uma mulher. Investigando os pertences da mesma descobrem quem ela é (uma bandana de Konoha e uma foto com Joker, Seven e o avô ao lado de duas pessoas que só poderiam ser os pais de Joker). Ryuusaki acha aquilo meio estranho e decide levar o corpo de Sara com eles. Entretanto, antes de finalmente partirem, Ryuusaki pede para que Karasui procurar por qualquer vestígio nas ruas da outra vítima, D. Jou. Após uma busca minuciosa, nenhum vestígio foi encontrado e ela parte atrás de seu Sensei na direção das docas, local onde ele havia combinado.

Ao chegar lá encontra uma kunai indicando a posição exata de onde estava o Sensei, e eles partem juntos para um galpão próximo. Lá dentro eles investigam um pouco o local até que o Sensei encontra o que estava procurando. Escondido, sob a proteção de um jutsu de camuflagem e agachado nas sombras, estava D. Jou muito ferido e cuidando dos seus ferimentos. Ele pergunta quem são aqueles que usam as máscaras, e eles falam que são ANBU (eles não revelam seus nomes, apenas codinomes numerais).

Com uma conversa breve e um pouco revoltada, Ryuusaki mostra o corpo da mulher de Jou, decapitada. Ele fica muito triste e enfurecido, mas somente quando Ryuusaki fala do comportamento estranho dos shinobis da Névoa sobre não apagar a identificação do corpo é que Jou volta a sorrir. Liberando o Jutsu no corpo, aquele se revela ser apenas Asay Fumiko, desacordada. D. Sara está viva e fez uma prisioneira. Sabia que Jou voltaria para procurá-la e havia deixado Asay como prisioneira para saber mais sobre quem os caçava. Ryuusaki ainda não entende como não identificou nenhum Henge (e Karasui porque não identificou o fluxo de Chakra no corpo devido o Jutsu ativado), mas Jou explica que sua mulher conhece as artes antigas (e proibidas) da Transmutação. Ela pode imitar outra pessoa de maneira perfeita e é impossível identificar o fluxo de Chakra daquele Jutsu de alto nível. Por fim ele revela que os pertences servem de mensagem para ele de que ela está viva (uma maneira do casal mandar mensagens secretas um para o outro). Com um pouco mais de conversa eles se despedem e Ryuusaki diz que não é da sua missão ajudá-lo de nenhuma forma, e que não mais o atrapalha-se.

 

Capítulo Vinte e Oito: O Espião

Karasui e Ryuusaki partem para o seu esconderijo, lá eles discutem sobre os acontecimentos da noite e resolvem procurar por Nazaro pela manhã, uma vez que com a confusão da noite seria impossível achá-lo (estaria muito mais escondido com a possibilidade de ter sua cabeça decapitada, além da polícia está ocupando as ruas à procura dos responsáveis pelos acontecimentos. Nenhum desses fatores ajudaria em muita coisa, muito pelo contrário). Caso não encontrassem pistas, pela tarde teriam que investigarem disfarçados, ainda na expectativa que Nazaro estivesse lá.

Enquanto isso, Inglorion foge da cidade em alta velocidade com o seu time da Névoa. Depois de uma boa distância, Reijin decide parar e avaliar melhor o estado de saúde de todos. Enquanto que Inglorion trata de fechar todos os ferimentos ainda insistentes de Kishi Shun, Asay e Reijin conversão. Quando Inglorion termina de tratar do parceiro, ele escuta que Reijin não está nada satisfeitos. Aparentemente Asay esqueceu de dar um fim a identificação do corpo, apenas trazendo a cabeça. Com essa má notícia, Reijin senta cansado e pença no que deve fazer.

Kishi e Inglorion indagam sobre a transformação do Sensei naquela ocasião, dizendo que nunca a tinham visto antes. Reijin explica rapidamente o que é um Biju e um Jichuuriki, e que ambos devem ficar calados sobre aquele assunto, pois se trata de um assunto inteiramente secreto da Vila da Névoa. Asay fica curiosa sobre assunto, pois não presenciou a transformação. Reijin fala alguma coisa parecida com “Mas você…” e a observa atentamente, como se dessecasse sua alma. Antes de poder interrogar Asay melhor, Inglorion alerta de um barulho se aproximando.

Rapidamente todos se escondem, mas Asay esquece a cabeça decapitada. Das sombras da noite e da floresta surge ele, o Espião e Traidor Nazaro. Ele localiza a todos e rapidamente Kishi o imobiliza. Logo depois todos estão cercando o espião, que ri bobamente. Ele trata todos com desdém e diz ter informações importantes (três para cada homem ali presente), mas que as dará apenas em troca de pouparem sua vida. Eles aceitam o acordo e escutaram o que o pequeno espião tinha a dizer.

A primeira informação é sobre como ele os ajudaram a escapar de Konoha. Enquanto ele passava informações para os Hokages, os mantendo ocupados, o grupo da Névoa ganhava tempo para partir e fugir. Além disso, ele havia iludido a mente dos guardas dos portões antes da competição para que não procurassem pelos shinobis da Névoa. Essa, ele disse, é uma das capacidades dele, iludir as pessoas e implantar sugestões, eliminar memórias insignificantes e fazer com que as pessoas achem que o que ele diz é sempre certo, mesmo que invadam sua mente para confirmar.

A segunda informação é sobre o fim que teve D. Jou. De acordo com suas informações, D. Jou possivelmente está vivo (como suspeitou Reijin antes de Nazaro surgir) e que apenas duas pessoas poderiam indicar o local exato de onde ele possa está ainda àquela noite. As pessoas são coincidentemente de Konoha, shinobis não identificados da ANBU, liderados pelo misterioso e impenetrável Líder Douzon. Nazaro diz ainda que eles estão caçando-o e que seria muito bom que eles os matassem para livrar a cara de réptil dele.

 

Capítulo Vinte e Nove: A Chantagem

Por fim ele revela que as possíveis suspeitas de Reijin podem está corretas. Nessa hora Reijin vira para Asay, mas ela havia fugido. No lugar disso, a cabeça decapitada no chão incha e explode. Percebendo a armadilha há tempos, Nazaro usa Kawarimi e escapa, mas os outros três não tem essa velocidade de raciocínio e são atingidos por várias Senbos (agulhas ninjas geralmente envenenadas e mortais quando atingem pontos vitais). Devido a quantidade de agulhas lançadas, Inglorion e Kishi caem com um grande dano. Eles tentam levantar do ataque não mortal, mas percebem que foram envenenados com algum atordoante que cancelou seu sentido do tato.

Com uma vibração de terra e um fluxo poderoso de Chakra, Reijin surge com sua forma demoníaca, curando o veneno automaticamente. Sua cauda balança enfurecidamente e Nazaro retorna rindo da situação. Reijin investe contra ele e tenta esganá-lo, mas só consegue no máximo machucar um pouco o pescoço de Nazaro, que explica aos suspiros que ele não tinha a intenção de machucar ninguém e que aquela não era sua armadilha. Ainda lembrou que se ele ajudasse rapidamente seus aliados poderiam caçá-la ou ir atrás dos ANBU, entretanto o antídoto para o veneno não sairia barato. Por fim, ao se levantar, agradece por Reijin mostrar sua verdadeira face (o demônio interior de cada um).

Rejin absorveu cada palavra furioso, e avançou na direção de Nazaro lentamente, dizendo claramente para que ele esquecesse o que viu. Logicamente ele prometeu que o faria, mas o veneno teria seu preço, que seria torturar Kishi. Mais uma vez Reijin o ameaça e Nazaro o desafia a matá-lo. Misticamente Reijin não consegue fazê-lo e Nazaro explica que aquele é o Fuuin Jutsu especial dele, “O Contrato”. Ele prometeu poupar a vida de Nazaro, todos prometeram (exceto a falsa Asay), e o Jutsu obriga todos obedecerem ao contrato feito a risca e para sempre. Ele armou aquela arapuca para chegar até aquele momento, o momento da Chantagem. Disse que o veneno aparente não é mortal, mas vai parando todo o sistema do corpo. Logo Kishi e Inglorion morreriam por parada total das funções corporais. O custo do antídoto é levarem Nazaro em segurança para a Vila da Névoa, onde ele daria informações cruciais para o Mizukage e levaria a situação tênue do mundo virar uma verdadeira Guerra declarada. Reijin aceita, uma vez que não pode matar Nazaro para obter o antídoto, e ajuda seus parceiros (parte engraçada aqui: Nazaro dá o antídoto primeiro a Kishi para que ele recupere o tato, mas não possa se mover. Daí ele fica removendo as agulhas de forma sádica, torturando o ex-parceiro… uahuahauhauahuahauahuahau).

Após toda essa situação, Reijin decide que vai contratar os serviços de Nazaro e seus capangas. Eles devem encontrar, por uns 300 mil Yenes, o paradeiro dos D. (onde provavelmente estará a verdadeira Asay Fumiko). Enquanto isso, o time da Névoa tem que descansar por causa dos ferimentos causados na batalha e na emboscada. Nazaro promete cumprir a missão e salvar Asay, pelos velhos tempos.


Volume Sete

Capítulo Trinta: Uma Cidade confusa

Um Comunicado Geral: Essa sessão, senão toda, pelo menos essa parte deveria ter sido gravada com algum MP3 Player devido a quantidade de piadas criadas pelo genial Leishmaniose em suas encenações quase “dramáticas” de um bom, mas mal compreendido, sedutor… uahauahuahau.

Após alguns dias de uma longa e escaldante caminhada nas planícies desertas do País do Vento (percebam que eu sempre digo nas sessões “uns cinco dias”. Esses “uns” é porque não quero dá uma conotação temporal exata a fim de terminar com todos numa mesma cronologia. Dá pra entender, assim espero), os shinobis da Folha finalmente chegam a capital do país. Entretanto, alguma coisa está estranha. A cidade, mesmo sendo uma capital, está aparentemente deserta da metade pro final da tarde. Achando aquilo no mínimo estranho, os shinobis seguem para o hotel recomendado pela carta da missão.

O hotel não é grande coisa, e está mais sujo que o velho senhor dono do local. Eles dividem-se em quatro quartos a fim de tomar um banho e descansar um pouco antes de irem a presença do Lorde Feudal (e aqui temos mais uma triunfal apresentação das artes sedutoras de Joker para cima da Sensei Yuri). Após uma refeição rápida (Joker não come nada), eles seguem para o palácio do Lorde.

O ambiente na cidade mudou a noite, algumas pessoas estão circulando aqui ou ali, mas o clima ainda é desconfiado. Eles seguem para o grande palácio, uma mistura de arquitetura Oriental e meio Islâmica, com detalhes em madeira e muita pedra, o que se assemelha a um forte na sua parte mais baixa. Eles conversam com os guardas e adentram no palácio.

Acompanhados por um dos serviçais, eles chegam a presença do Lorde e conversam (na verdade Yuri é quem fala, assim evitando problemas com a língua de solta de algum jogador). A princípio a conversa é boa, mas o Lorde parece meio confuso com um dos acontecimentos da cidade. Dois ministros foram assassinados pela madrugada, “mas ele disse acontecimentos da tarde certa vez”. Disse também que os shinobis da Areia chegaram pelo início da tarde, mas que eles investigaram o local do crime pela manhã bem cedo para avaliar pistas shinobis.

Com essas informações meio confusas na mente, os shinobis da Folha saíram do palácio com suas obrigações pela manhã anotadas. Aproveitaram que ainda era cedo da noite para investigar sobre o assassinado dos ministros e tentar falar com os shinobis de Suna. Joker e Jim ficaram encarregados de averiguar os shinobis de Suna, enquanto que Makoto e Nakane Yuri foram investigar sobre o assassinato.

 

Capítulo Trinta e Um: Um Shinobi chamado Ihara-san

Joker e Jim tiveram certa dificuldade inicial para encontrar detalhes e o local exato onde estão os shinobis de Suna, mas com um pouco de Blefar e Lábia chegaram aonde desejavam. O hotel de Suna era um pouco melhor que o deles, mas não atentaram tanto para esse detalhe. O que mais chamou a atenção do grupo (digo, de Joker, entre os que eles visitaram) foi o fato dos hotéis da cidade estar quase ou totalmente lotados. Chegando a um dos quartos, eles conversaram com um cara de turbante e um ar misterioso. Ele deu alguns detalhes importantes sobre a investigação e eles se despediram.

Voltando ao hotel, os shinobis da Folha trocaram suas informações. Os soldados da cidade, disse Yuri e Makoto, não estavam muito interessados em contar sobre o que houve e os proibiram de visitar o local do assassinato. Joker e Jim falam de suas observações e Yuri que os três devem dormir num mesmo quarto por precaução. Eles atentariam para o resto dos acontecimentos no outro dia, portanto está na hora de descansarem.

Enquanto isso, no País do Trovão, outro grupo shinobi de Konoha acaba de chegar. Com a missão de recolher informações sobre a possível carga de armas ilegais que desembarcou na cidade portuária e descobrir quem está por trás de tal carga, eles devem proceder com cautela e sem serem identificados. Infelizmente, um Nara muito preguiçoso esqueceu de assistir a aula da academia de disfarces e não sabe fazer um maldito Henge! Após a explosão de protestos do Jounin responsável, Tawaraya Keita, eles seguem para cidade disfarçados e Nara Shikamatsu escondido dentro da sombra do Sensei.

Eles chegam ao hotel e se acomodam. Depois de jantarem, Tawaraya decide o que eles devem fazer. A investigação do porto começa. Cada um se separa e investiga o local a sua maneira, a fim de coletar as informações necessárias sobre a origem da carga, o conteúdo e quem é o responsável pela mesma. Shikamatsu investe em suas táticas de sombras e consegue ouvir um nome interessante e que desperta certo temo nos marinheiros da tripulação. “Ihara-san”. Takeshi Hagai não tem tanto sucesso em se aproximar furtivamente e quando é percebido tenta imitar um bêbado ou algo parecido para não chamar a atenção, e acaba por não descobrir nada (e mesmo com muitos gritando para ele “Henge em forma de Gato”, ele continua seu caminho e nada faz).

Quando Shikamatsu decide se aproximar mais, o tal Ihara surge do navio. Ele avalia seus homens e descobre alguém que não deveria está lá. É Tawaraya que foi descoberto no seu Henge. Ihara desloca-se rapidamente e investe contra Tawaraya, atacando em cheio e o arremessando para longe com seus Jutsus de Gelo. Ihara observa ao redor e localiza Hagai e o ataca com agulhas de Gelo, mas Hagai escapa utilizando-se de Kawarimi e escondendo-se logo em seguida.

 

Capítulo Trinta e Dois: Missão “Concluída”

Os marinheiros sacam as armas estranhas com manivelas e atiram contra Tawaraya que retorna para a luta e acaba esquivando-se de ser furado pelos projéteis que saem das armas e acaba com os marinheiros num único Jutsu de fogo. Nesta hora Ihara retorna para a luta e ele e Tawaraya começam a batalhar com fúria. Shikamatsu segue pelas sombras para o navio a procura de uma boa posição de suporte e nessa hora vê Ionouse Ryuuki (também do time) seguindo para dentro do navio. Hagai vai para o subterrâneo. Tawaraya é arremessado para o pranchão do navio e cai próximo a Shikamatsu. Ihara convoca cinco Bushis feitos de gelo que cercam Tawaraya rapidamente, e antes que possam atacar são pegos pelo Kage Mane de Shikamastu. Tawaraya agradece e parte para a luta mais uma vez. Já sem paciência, Tawaraya risca sua espada no chão e aplica um majestoso golpe flamejante com a espada na forma de um dragão, arremessando o adversário para um dos armazéns. Agachado, Tawaraya diz para que Hagai não abandone sua posição debaixo do solo.

Após algum tempo, Ihara retorna cansado daquilo tudo. Ele ataca mais uma vez Tawaraya, que esquiva e cai próximo ao pranchão mais uma vez. Hagai sai do solo e Ionouse retorna dizendo que conseguiu. Tawaraya crava a espada no chão e tudo explode. O chão se rompe, o navio se parte ao meio e parte do solo levanta, atordoando a todos e os arremessando no mar. Com muito esforço todos voltam para o hotel sem serem vistos.

Eles discutem sobre os acontecimentos silenciosamente. Shikamatsu conta que o nome do garoto frio e que utiliza de gelo é “Ihara-san”, o que deixa Tawaraya pensando quem seria, uma vez que lutou contra ele de igual para igual. Sej aquém for, concluiu, é alguém que se deve temer. Ionouse entrega os relatórios que furtou do navio enquanto que Tawaraya lutava e chama a atenção de todos, e eles ficam imaginado que tipo de armas era aquelas. Máquinas de guerra? Seja o que for ao contato do fogo elas explodiram ou ficaram inutilizadas. Tawaraya explica que não esperava alguém tão forte no navio e que a missão não foi um fracasso total só porque foram descobertos. Eles tinham os papéis que procuravam e agora retornariam para Konoha imediatamente (sobre a última explosão, Tawaraya comenta que aquele foi o melhor Genjutsu que ele conhece, para atordoamento de todos numa grande área. Nada no local fora destruído realmente).

Depois de todas as conclusões, Tawaraya mandou que todos fossem descansar, pois o dia de amanhã seria longo e eles estavam cansados demais para viajar a noite e no frio das panícies invernais do País do Trovão. Ele está certo que uma noite de descanso não será problema, uma vez que os marinheiros devem está procurando por eles nas ruas agora mesmo.

PS: que fique aqui uma coisa bem explicada sobre o Henge do Tawaraya para os jogadores. A princípio, Henge é uma tática de obtenção de informações bastante útil e um bom usuário dela não é facilmente percebido. Entretanto, nem mesmo Tawaraya esperava por alguém TÃO competente num navio de transporte de mercadorias ilegais e secretas. Espero que com essa explicação caia o mito de que Tawaraya é um imprestável, pois você não viram nem metade de suas qualidades. Não é a toa que ele é o Sensei de Hyuuga Hajime, e esse ai vocês já conhecem MUITO BEM…

 

Capítulo Trinta e Três: Um encontro entre cinco

Karasui e Ryuusaki acordam e põe o plano em prática, cada um com um comunicador para caos de emergência. Cada um deles seguiu disfarçado entre as pessoas da cidade, e usando de furtividade, para ouvir conversas entre as confusões ou captar movimentos suspeitos que possam levar o grupo até o local exato onde está o alvo principal: Nazaro.

Karasui conseguiu obter algumas informações interessantes, como a localização de um possível bar subterrâneo onde é ponto de encontro de Nukenins, dois tipos suspeitos estavam conversando sobre certo “chefe” e que poderiam ganham muito dinheiro pegando duas pessoas escondidas, e que a estalagem onde eles haviam invadido ainda pode está sendo usada, mas nos seus níveis inacessíveis aos hóspedes e pessoas de fora.

Não querendo chamar mais atenção ainda, e tendo obtido as informações necessárias, Karasui e Ryussaki partem para seu ponto de encontro, só que algo já os aguarda lá. Mais cedo naquele dia, Reijin, Inglorion e Kishi acordam e fazem os preparativos para interceptar os shinois mascarados que podem ceder informações importantes sobre o paradeiro de Asay Fumiko e de seus alvos primários, além de precisarem eliminá-los, pois eles viram a transformação de Reijin.

Os shinobis da Névoa fizeram uma emboscada no local onde Nazaro havia indicado e aguardaram a chegada dos seus inimigos. O primeiro a surgir foi Ryuusaki e sua máscara de demônio. Kishi usou de sua cúpula de pedra rapidamente, mas o inimigo escapou escondendo-se. Reijin põe-se de cobaia para receber o ataque do inimigo e os outros dois a lhe dar cobertura. Então Ryuusaki desce e começa a se transformar em um demônio igual ao da sua máscara. Reijin o ataca, mas nada acontece. O demônio então engole Reijin de uma abocanhada só e divide-se em dois que seguem cada um na direção dos outros oponentes.

Inglorion cria três Kage Bushins e lança seu dragão de água, mas anda acontece com o demônio. Eles se aproximam e cada um engole um bushin, dividindo-se novamente. Karasui, que estava se aproximando, percebe que algo está estranho e faz seus preparativos para uma possível batalha. Com uma manobra rápida, Kishi se aproxima de Inglorion e cancela o Genjutsu dos demônios. O inimigo se move rapidamente para se esconder e preparar um contra ataque, enquanto que Reijin é libertado. Após despertar, Reijin fica irritado com tudo aquilo, mas um urso atroz se aproxima dele com um bastão de mesmo calibre nas mãos e ambos começam a lutar. Kishi volta a se esconder e Inglorion recebe o ataque supremo de Karasui (Kunai explosiva de vento), mas o impacto não é tão devastador. Sabendo da presença do outro inimigo, mas não exatamente onde, Inglorion ataca com seu jutsu supremo e sua grande área afeta Karasui, mas ela ainda está de pé.

 

Capítulo Trinta e Quatro: O Jutsu supremo de Ryuusaki

Reijin convoca sete Fuuma Shurikens e as controla levitando, onde todas elas investem devastadoramente contra o urso convocado por Karasui. Tendo seu corpo perfurado por sete mortais lâminas, o urso desaparece antes que morra, mas arremessa seu bastão contra o inimigo. Este demonstra ser um outro urso disfarçado com Henge, que aguarra seu oponente com fúria e o dilacera. Reijin cai, mas ainda não está derrotado.

Prevendo que Inglorion possa dá problemas a Karasui com seu jutsu supremo de água, Ryuusaki ataca com o Genjutsu das cordas no deserto, e Inglorion cai em dor em sofrimento. Saindo de seu esconderijo, Kishi localiza Ryuusaki e derruba da árvore onde estava com seu dragão de lama, cancelando o Genjutsu em Inglorion. Karasui aproveita e acerta uma Kunai particularmente mortal em Kishi, que decola devido o grandioso poder. Inglorion usa mais uma vez de seu jutsu supremo contra Karasui, que esquiva parcialmente do mesmo ainda se escondendo.

Reijin explode em fúria e libera a sua Uma Cauda. Com um ataque particularmente devastador, destrói o urso que ainda restava com apenas um soco. Ele se vira para Karasui, pois pode farejá-la. Após a transformação, Ryuusaki calcula que será impossível derrotá-lo agora, e apela para seu jutsu máximo. Para isso ele precisa se concentrar e focar seu Chakra por um tempo, e Karasui aproveita para protegê-lo convocando uma grande névoa. Mas esse erro lhe custou crao, pois Inglorion apenas teve que usar de seu jutsu supremo mais uma vez para derrotá-la. Com Karasui nocauteada, Ryuusaki ficou sozinho. O demônio Reijin avança e suas garras quase matam Ryuusaki, mas que resiste relutantemente. Kishi finaliza liberando sua cúpula de pedra.

Entretanto, o jutsu de Ryuusaki está concluído e de maneira inescapável. Uma aura roxa e maligna circunda Ryuusaki e sua máscara é completamente destruída devido o nível poder. Várias cópias de si circulam os adversários e estendem suas mãos, esmagando suas consciências (Magen: Ryoushin Reishou no Gei. Ilusão Demoníaca: Arte da Consciência Obliterada. Criação minha, o nome ficou tão legal que resouvi postá-lo também). Todos caem no chão, inconscientes.

Karasui desperta muito enfraquecida e o sol ainda estava no céu. Ryuusaki, sem máscara, estava cuidando de seus ferimentos principais, pois ela estava muito machucada. Era realmente uma empreitada para um cego fazer isso, mas ele pediu para que ela relaxa-se que tudo ia dar certo. Karasui volta a dormir e só volta a acordar tarde da noite. Ryuusaki está sentado próximo de dela e explica que seu braço esquerdo e sua perna direita estão completamente destroçados, que ela precisa de tratamento médico imediato. Eles discutem sobre os três inconscientes e decidem interrogar apenas Reijin, eliminado os outros dois (Inglorion e Kishi).

Quando Ryuusaki levanta para trazer os três mais para perto, Fuumas Shurikens voam alto no céu e acertam Ryuusaki (cinco delas, cada uma prendendo a ponta de um dos membros e o pescoço) e Karasui (já muito fraca, quase desmaia novamente quando uma travessa seu estômago e outra seu fígado), prendendo ambos ao chão. Reijin ressurgi diante deles, e ele aparenta está muito irritado.


Volume Oito

Capítulo Trinta e Cinco: Sacrifício

Com os dois imobilizados diante das armas do inimigo, além do terror do inesperado, Reijin ri da cena. Ele observa as condições de ambos, e com um último olhar de desprezo diz que mata a cadela depois (Réplica de Karasui: “Cadela é a sua avó”). Muito puta da vida, Karasui faz seu Jutsu máximo e duas kunais de vento explosivas com dano máximo acertam as costas de Reijin, que foi pego desprevenido (detalhe: ela pode fazer Jutsus com apenas uma mão e o inimigo não sabia disso). Qualquer ser humano normal não agüentaria o golpe, mas Reijin nem surge direito da fumaça das explosões e uma Fuuma sai do estômago de Karasui e arranca-lhe metade do antebraço bom. Mais uma vez Karasui adia a morte inevitável, mas ri de seu inimigo.

Reiin observa bem o roste de Ryuusaki e descobre quem ele é. Com um soco no rosto do cego, começa e a perguntar para eles o paradeiro de Asay Fumiko e seus captores, o casal D. Entretanto, ambos os ANBU apenas caçoam e humilham com palavras o inimigo, mesmo estando nas condições que estão. Eles respondem que não fazem a mínima idéia e que muito provavelmente eles não estarão no mesmo lugar depois do que houve.

Durante o troca-troca de provocações, socos violentos e furiosos, o sangramento de um toco de braço de Karasui e muita raiva da parte de Reijin, ele acaba revelando para os ANBU que a consciência que Ryuusaki destruiu foi a do Biju dentro dele (pois ela era a que estava exaltada no momento). Isso faz Ryuusaki ficar sério novamente e depois de perder o seu pé esquerdo para uma das Fuuma Shurikens, ele consegue se libertar e cair sobre Karasui. Usando rapidamente de um pergaminho de teletransporte exato, Karasui desaparece e surge no escritório do Terceiro Hokage, em Konoha. Ela concentra seu Chakra lutando desesperadamente para não desmaiar devido à perda acentuada de sangue até que o Quarto aparece. Suas últimas palavras antes de apagar são “Biju, Névoa, Clã D., e Nazaro”.

Enquanto isso Inglorion e Kishi despertam. Sem saber o que aconteceu, ele se levantam e vêem a morte de Ryuusaki. Inglorion lamenta não ter matado-o pessoalmente e Reijin dá as ultimas instruções antes de desmaiar. Kishi queima o corpo de Ryuusaki, não antes de pegar a bandana de Konoha.

Eles partem dali e seguem para a mesma estalagem onde Ryuusaki e Karasui haviam invadido em busca de Nazaro (já faz um bom tempo isso, no início da missão). Eles conversam um pouco enquanto que Kishi cuida dos ferimentos de Reijin, até que Inglorion cai no sono. Todos acordam quando e falam um pouco entre si quando Nazaro finalmente retorna dizendo que matou o clã D. (mesmo que tenha custado algumas vidas de seus homens, mas pelo menos o dinheiro seria todo dele). Ele pede para que o sigam para terem sua confirmação e virem pegar Asay (antes Kishi dá a bandana de Ryuusaki para Reijin, que diz ter uma coleção).

 

Capítulo Trinta e Seis: Explicações de Nazaro

Eles seguem para o bar subterrâneo que Karasui havia descoberto seguindo tipos suspeitos e que falavam sobre certo “Chefe”. Nos fundos do bar há um frigorífico para corpos de cabeças a prêmio e um homem bastante bruto, que recebe os corpos e paga as recompensas (uma Central de Recompensas clandestina fedendo a formol). A pedido de Nazaro, o homem bruto mostra os corpos dos do casal morto e Nazaro dá as bandanas como prêmio para Reijin.

Eles seguem para um hotel nos limites da cidade e próximo ao porto para encontrar Asay, isso com o sol quase se pondo. Dentro do apartamento havia dois homens de Nazaro montando guarda, que saem logo que todos entram. Asay estava deitada numa cama, muito bem coberta. Kishi ajuda Reijin a sentar na cama ao lado de Asay e Nazaro explica para o grupo como foi que matou os D.

A princípio eles estavam usando das capacidades da mulher para interrogar e arrancar informações importantes de Asay. Eu não sei o quanto de informações que eles conseguiram, e nem imagino quais foram as perguntas (quer dizer, imagino sim). Entretanto, eles estavam muito concentrados e nós armamos a emboscada. Pegamos a mulher primeiro, e com minhas táticas de combate, a fiz atacar o próprio marido, quer dizer, não antes dela ter matado um dos meu homens. Mesmo lutando com parte de suas forças para não machucar a mulher, o desgraçado do D. Jou ainda conseguiu abrir cinco dos Portões Celestiais e matar os outros quatro dos homens que me acompanhavam antes da kunai de sua esposa atravessar-lhe o coração. Irônico, não? Um casal que se ama matando um ao outro. Depois que ela caiu em desespero, eu a matei sozinho.

Reijin fala para Nazaro como foi que derrotou os tais ANBU’s e diz que um deles eram Ryuusaki da Vila de Konoha. Nazaro fica desconfiado da verdadeira identidade da possível parceira de Ryuusaki, mas não expõe suas opiniões sobre o assunto para ninguém.

Depois de uma breve conversa coletiva, Nazaro pede para falar a sós com Reijin devido os pesadelos que Asay teve e que ele “acidentalmente” a ouviu resmungar. Quando a conversa termina, Reijin declara que seria bom que todos descansassem bem para a viagem que fariam pela manhã do outro dia. Ele confirma que Nazaro cumpriu sua missão perfeitamente bem e não nega levá-lo em segurança para a Vila da Névoa. Por fim, ele segue para uma porta lateral do apartamento (um outro quarto) e vai dormir sem nem mesmo comer.

 

Capítulo Trinta e Sete: Espiões na Caravana

O grupo liderado pela Nakane Yuri levantou-se cedo para se preparar e seguir viagem com a Caravana real do Lorde Feudal do País do Vento. Após uma conversa breve com o velho dono da estalagem onde eles estavam hospedados, seguiram para o palácio do Lorde e encontraram o pátio sob a atividade de preparar tudo para a viajem.

Uns dez soldados escoltariam apenas a carruagem real, logicamente a maior e mais chamativas de todas da caravana. Outras quatro carruagens acompanhariam o Lorde, tendo nelas alguns ministros importantes e pessoas que deveriam servir o Lorde quando este chegasse. Os shinobis de Suna ficariam com a vigília da parte da frente da caravana, e os de Konoha com a parte de trás. Antes de saírem, o grupo de Konoha deu sua vistoria nas carruagens e nos soldados que ajudariam além dos outros dez. Ao cruzar com os shinobis de Suna certa tensão era estabelecida entre os ninjas. Yuri e Matsui Jim estavam percebendo que algo não estava certo (enquanto que Joker observava as cinco odaliscas que serviriam o Lorde durante a viagem).

A caravana seguiu viajem pelo deserto. Se tudo ocorresse bem, eles deveriam chegar ao País do Fogo em dois dias e meio, e mais um dia até alcançarem a capital. Até lá, tudo deveria ser bem observado. O grupo se dividiu atrás da caravana. Jim a direita, Joker a esquerda, Makoto no centro atrás da última carruagem e Yuri mais atrás, olhando tudo em volta.

O primeiro dia de viagem arrastou-se lentamente sob o calor do deserto. Houve uma parada na hora do almoço e proteger o pescoço dos soldados do sol forte do meio dia, mas logo depois a caravana seguiu e só parou tarde da noite. Os membro do grupo de Konoha se revezaram na rondam assim como os soldados do Lorde. Mais uma vez Matsui sentiu um clima tenso de um dos shinobis de Suna, um homem baixo de olhar meio afeminado (detalhe: todos os shinobis de Suna estão encobertos por longo e vasto panos, o que esconde sua real aparência).

Mais um dia raiou e morreu no horizonte sem nada acontecer, o que era muito bom. Na segunda noite, durante o turno de Joker já no final da noite, algo aconteceu. Ele percebeu que todos os soldados estavam dormindo profundamente e suspeitou, acabando por identificar um jutsu de sono em todos. Foi correndo alertar Yuri, mas ela apareceu desconfiada também de algo. Coisas realmente estranhas estavam acontecendo, pois a Sensei desprezou os acontecimentos e começou a tirar a roupa para Joker. Muito relutantemente (e põe FORÇA DE VONTADE nisso), Joker percebeu que aquela não poderia ser a Sensei verdadeira, e ela acabou revelando-se ser o shinobi de olhar afeminado de Suna. Rapidamente Joker convocou um Tigre atroz que avançou contra o shinobi, arrancando-lhe os mantos e revelando ser uma mulher da Vila Oculta da Nuvem (País do Trovão).

Percebendo que a situação não estava favorável, a shinobi teletransportou-se dali rapidamente e investiu contra a caravana real. Abrindo uma abertura na tenda que cobre a carruagem e vendo a carnificina cometida lá dentro, Joker saltou e pegou o Lorde Feudal antes que os outros shinobis inimigos concluíssem sua missão. Por fim, o Tigre gigante queimou os inimigos com uma grande bola de fogo e toda a carruagem. Joker saiu correndo dali para porteger o Lorde, mas a shinobi de antes o perseguiu rapidamente.

 

Capítulo Trinta e Oito: Joker morreu?

Diante de tamanha confusão, rugidos e crepitar de madeira incinerada, os outros membros do grupo acordaram rapidamente. Yuri mandou Matsui e Makoto ficarem próximo e avaliarem a carruagem do Lorde Feudal. Ela não falou o que ia fazer. Eles obedeceram e viram um imenso tigre atroz ser derrotado pelos dois shinobis ocultos de Suna, o que revelaram ser inimigos.

Makoto foi mais rápido que todos e lançou seu dragão branco contra um dos adversários, absorvendo suas forças. Matsui correu na direção do segundo adversário e aplicou-lhe dois ataques de Taijutsu particularmente mortais, o que o deixou rapidamente inconsciente. Vendo que a situação não estava favorável para ele, a vítima de Makoto teve forças para realizar uma explosão de terra poderosa e aproveitar a distração para fugir em disparada pela noite. Não podendo perder tempo com o fujam, Makoto e Matsui foram atrás de descobrir onde estava Joker e o Lorde Feudal. Não foi preciso procurar muito, pois eles ouviram um grito em fúria longe da caravana e seguiram para lá.

Joker jogou o Lorde Feudal no chão e virou-se para enfrentar sua adversária mais uma vez, mas ela foi mais rápida e, com um jutsu de terra, o prendeu no chão totalmente indefeso. Ela virou-se para matar o Lorde Feudal primeiro, mas com um teste bem sucedido de Blefar e com uma língua muito afiada, Joker a xingou até o ponto do deus feminino descer na terra e liquidar com sua raça (não se engane, foi pior que isso, mas na ausência de palavras melhor). Muito enfurecida, a shinobi esqueceu do Lorde Feudal e desferiu um ataque mortal contra a cabeça desprotegida de Joker. Era o fim, mas só não foi por causa de um Mestre muito bomzinho (e olha que com direito a teste de morte rolado e tudo, ainda sim fui bonzinho com ele). No último segundo, antes da kunai atravessar o cérebro do pobre Joker (que cérebro?), Yuri apareceu e cravou fundo sua kunai no coração da adversária. Makoto e Matsui chegaram logo após e tiraram Joker de dentro de sua “possível” cova (Matsui meio relutante. Motivo: acontecimentos constrangedores envolvendo os dois personagens diante de outros tantos NPC’s).

Yuri levou Joker consigo para a última carruagem, enquanto que Makoto trazia o adversário que Matsui havia deixado inconsciente para que ela possa fazer um interrogatório completo. Enquanto isso, Matsui levou o Lorde Feudal atônito até uma outra carruagem, uma vez que Joker a destruiu por completo. Justificativas a parte (“Mas salvei a vida dele”). Como Matsui estava ferido devido a luta, Yuri pediu para que ele fosse depois falar com ela para que pudesse cuidar de seus ferimentos.

O Lorde Feudal apresentou certa rebeldia e desejava acompanhar o interrogatório, e mesmo com os pedidos desajeitados de Matsui de que ele poderia apenas atrapalhar o processo ele seguiu até a última carruagem para acompanhar as explicações. Yuri pediu para que Makoto fosse chamar Matsui e tomasse o lugar dele para a proteção. O grupo se encontrou no meio do caminho para a carruagem e com palavras no mínimo intimidadoras Makoto fez o que Matsui não conseguiu. O Lorde voltou com Makoto, enquanto que Matsui era curado por Yuri do lado de fora da carruagem. Joker fez as honras do interrogatório.

 

Capítulo Trinta e Nove: O Interrogatório

Antes de Joker, Makoto e Yuri chegarem a carruagem, Yuri pediu para que Joker esperasse um pouco e diminuíram o passo. Eles conversaram de maneira evasiva e não trocando olhares. Então Yuri parou e pediu para que Joker a prometesse nunca mais fazer o que fez. Estava ao mesmo tempo irritada e agradecida por nada de terrivelmente ruim ter acontecido (o que deveria TER acontecido), e na sua raiva cortou a face do ninja. De certa forma isso seria um fator intimidante, pois um rosto vermelho de sangue ajudaria ao shinobi da Nuvem a falar bastante abertamente.

Makoto saiu conforme explicado anteriormente e Yuri despertou o shinobi com um Jutsu médico, logo depois deixando Joker a sós com o shinobi. Disposto a atuar bem no seu papel de interrogador malvado, Joker começou logo de cara tacando uma kunai na perna do shinobi. Isso foi suficiente para anunciar o pesadelo do coitado. Com uma cara bastante maníaca (Leish faz bem o tipo psicótico quando quer) e com justificativas completamente imbecis (“Aquela desgraçada furou o meu chapéu. O meu chapéu! Como ela está morta, pretendo me vingar com você, a não ser que solte essa língua…”), Joker foi fazendo o shinobi responder as suas perguntas.

Descobriu e confirmou que eles são da Nuvem, seus nomes completos (digo de todos os três shinobis, inclusive os dos que morreram), que sua missão era matar os líderes de estado do País do Vento e que seu alvo principal era o Lorde Feudal. Falou que eles mataram os shinobis de Suna que deveriam está escoltando o Lorde e que foram responsáveis pela morte dos dois ministros ainda na cidade. Por fim falou que o objetivo da Nuvem e do País do Trovão é declarar uma guerra aberta contra os paises não-aliados.

Por fim, o shinobi deu uma informação final de alta relevância, pois não desejava revelá-la nem morto. O nome da contratante deles do País da Água se chamava Kaguya Rumiko (ele só revelou essa informação depois que Joker prometeu protegê-lo dos possíveis shinobis que viessem matá-lo). Detalhes do interrogatório: Joker forçou muitas vezes a kunai na perna do ninja, o que proporcionou um show de gritos de horror e dor, o que levantou certo questionamento dos métodos adotados no interrogatório por parte de Matsui.

Depois de muito sangue, urros e quase mortes, a caravana descansou um pouco mais com os guardas mais alertas que nunca e os shinobis de Konoha mantendo suas rondas. O prisioneiro foi mantido separado na última carruagem durante o resto da viajem e sob a vigilância de Joker (já de cabeça curada pelas mãos da Sensei Yuri). O resto da viajem foi bastante tranqüila e nada de estranho ocorreu. Eles entraram no País do Fogo rapidamente e seguiram para a capital, onde aconteceria a reunião dos paises aliados.


Volume Nove

Capítulo Quarenta: Declaração de Guerra

A Capital do País do Fogo é uma cidade realmente monumental. Com uma arquitetura do antigo Japão e algumas influências chinesas, toda a cidade transpirar paz e beleza. As ruas são calçadas com pedras resistentes e belas, as construções bem dispostas. A caravana seguiu pelas ruas da cidade imperial até alcançarem o palácio, uma fortificação grandiosa e poderosa, cercada por uma muralha semelhante a que cerca a Vila Oculta da Folha (ver Anime). A construção principal possui algo próximo de cinco ou seis andares convencionais, e é uma obra desafiadora para a engenharia. Assemelhava-se em alguns detalhes com a do País do Vento, mas era muito superior em seu tamanho e fortificação.

Cena extra: Joker brinca com algumas das crianças da cidade quando estão passando pelas ruas, conjurando um belo filhote de tigre, até que Yuri aparece e acaba com a festa (não antes de Joker falar uma ou duas besteiras).

A caravana adentrou no majestoso pátio do palácio e se acomodou ao lado de carruagens de outras comitivas. Os paises aliados do País do Fogo estavam presentes para a grande reunião, cada um sendo escoltado por shinobis de seus respectivos países.

O grupo de Konoha segue com a Sensei até uma entrada lateral do palácio para se encontrar com os outros times shinobis que farão a segurança da reunião. Numa sala reservada para reuniões de guerra entre líderes de estado, acabam por encontrar o time liderado por Touson, onde D. Seven é um dos Chunins (ainda fazendo companhia a Toson como Jounin está Yamanaka Eito, shinobi responsável pela Segunda Parte do Exame Chunnin. Pelo que parece, Toson e ele são muito amigos). Eles conversam um pouco e trocam informações.

Todos se posicional na grande sala de reuniões (parece com um grande congresso, só que sem as cadeiras acolchoadas e os políticos brasileiros), onde mais um time de Suna e outra da Pedra estão ajudando os shinobis de Konoha na proteção. A grande reunião tem início, com os Lordes de Fogo, Vento e Terra ministrando os assuntos. Depois de discussões sobre assuntos governamentais, o Lorde da Água faz sua narrativa sobre o que lhe aconteceu, sobre a morte de dois dos seus ministros e os responsáveis. Ele exige que os países aliados proclamem uma Guerra aberta contra as forças de Água e Trovão. Entretanto, o Lorde de Fogo não deseja mais conflitos, não mais do que os que já teve há quatro anos atrás.

Nessa hora um shinobi misterioso cai na direção dos três Lordes e sua espada só não acerta a cabeça do Lorde do Fogo por poucos centímetros. O grito de “Guerra” morre quando Shionoya Toson e suas duas kodashi, Nakane Yuri com sua kunai revestida de Chakra, D. Seven com uma espada de chamas, Yamanaka Eito segurando a espada e com uma kunai no pescoço, e finalmente Suzuhara Makoto com duas kunais atravessando os ombros do shinobi eliminam a ameaça completamente (outros shinobis protegeram os outros líderes de estado e suas famílias ali presentes, enquanto que outros procuravam parceiros do atacante).

A bandana da Nuvem cai do atacante e o Lorde do Fogo dá sua sentença. A Guerra foi declarada.

 

Capítulo Quarenta e Um: Conversando com o inimigo

Cedo no outro dia, Tawaraya e seu grupo prepararam-se para sair da cidade imediatamente. O grupo seguiu na dianteira e em furtividade para evitar olhares indagadores, enquanto que Tawaraya finalizava negócios “amigavelmente” com o dono da estalagem.

Os três Chunins encontraram-se no local combinado e esperaram, mas a primeira que surgiu não foi Tawaraya. Uma sombra apareceu na escuridão parcial do nascer do dia invernal, baixa e trajando roupas de frio. Era o tal shinobi Ihara, e que anunciou logo de cara que desejava apenas conversar. Após alguns momentos tensos, Shikamatsu convenceu todos que não era necessário “stress”. Eles conversaram então.

Antes de tudo, Ihara achou mais formal eles se apresentarem, e assim fizeram. Logo depois ele falou que seu nome é Ihara Sani, um jovem servo de seus senhores. Eles já sabiam demais sobre o resto. Ele disse que gostaria de algumas respostas, e daria outras em troca.

Em troca de uma resposta, nossos shinobis perguntam (ou melhor, Shikamatsu) sobre o que seriam aquelas armas. Ihara responde dizendo que são mecanismos que atiram projéteis com grande velocidade e de maneira rotativa. Ele confessa que não sabe a utilidade delas, mas não pode dizer de onde vem, nem o motivo do País da Água está mandando aquelas armas para o País do Trovão. Ihara confirma com eles que são shinobis de Konoha e pergunta os motivos da missão, mas eles não podem responder.

Tendo em vista que não obteve muitas respostas, Ihara se despede e explica que a missão dele não envolve nada similar a matar shinobis inimigos, ainda por cima de Konoha. Ele desaparece no vento da noite-dia do país invernal e os Chunins ficam mais uma vez sozinhos, ainda aguardando o retorno de Tawaraya, que somente retorna alguns minutos depois explicando o motivo de seu atraso (não conseguiu gastar pouco do seu rico dinheirinho e perdeu na lábia para o dono da estalagem).

Eles levantam acampamento (por assim dizer) e partem do país indo direto para Konoha, rumo ao País do Fogo, levando as informações cruciais que conseguiram obter. Os shinobis finalmente chegam a Vila Oculta da Folha próximo do meio-dia. Eles seguem direto para a Central de Missões e reportar o que aconteceu em sua missão. Ao chegar na sala do Terceiro Hokage, eles encontram funcionários terminando de limpar o que aparentava ser sangue do chão, estando apenas os dois Hokages na sala. Quando os funcionários saem, as portas são fechadas e Tawaraya dar o seu relatório.

 

Capítulo Quarenta e Dois: Uma missão atrás da outra

O Quarto explica que o sangue não é fruto de nenhuma invasão ou similares de ataque. Parece que alguém foi transportado gravemente ferido por meio de um pergaminho de convocação na madrugada passada, pouco antes deles chegarem.

Com Tawaraya menos tenso, ele reporta a missão concluída. Ele explica os detalhes sobre as armas e passa as informações obtidas por Ionouse Ryuuki de dentro do Navio. Também explica meio encabulado que não eles conseguiram ser discretos o suficiente e se penalizou sozinho por tal. Acrescentou também sobre o misterioso shinobi que controla o elemento do gelo, Ihara Sani. Depois Shikamatsu explica profundamente o que houve na “conversa” que eles tiveram com o inimigo na ausência de Tawaraya.

Quando todos explicaram o que houve, o Quarto os comunicou sobre os acontecimentos recentes. Parece que a cidade de Shin, próxima a Vila Oculta, não está sendo pressionada apenas por um Nukenin. Foi avistado um batalhão inteiro de militares da Água avançando por sobre território do País do Fogo, carregando além de suas espadas armas com as descrições dadas pelo grupo em sua missão. Seja o que for, são armas perigosas e que precisam ser destruídas antes que cause algum mal ao povo.

Devido a demora da missão do time da Nakane Yuri, Konoha enviou um time para a cidade recentemente e que estão aguardando os reforços que deveram chegar próximos do meio-dia seguinte. Até lá, o time Tawaraya deve juntar-se como reforço ao time já presente na cidade e impedir que um massacre tenha início. De posse de sua nova missão, todos se preparam para sair e falar com suas famílias que ainda estão vivos.

Entretanto, o Terceiro pede para que esperem um momento, pois tem algo a comunicar para Nara Shikamatsu. Ele fala que foi confirmada a morte dos pais de D. Joker, e como amigo dele seria bom que ele ficasse sabendo. O Terceiro não explica detalhes, mas a pedido de Tawaraya ele comunica que a mensagem de um espião foi enviada e chegou ainda aquela manhã trazendo a péssima notícia. Não há confirmação de onde possam está os corpos, mas suspeita-se que numa central de caça de shinobis, uma vez que todo o clã D. é caçado fora dos limites do País do Fogo.

Todos saem da Central de missões e Tawaraya manda-os pegar um pouco mais de mantimentos (pelo menos para dois dias, pois a cidade é próxima, mas eles não sabem como está a situação por lá). Takeshi chega a casa e é abordado pelo pai para saber se matou Kishi e recuperou sua honra. Depois de algumas explicações, ele pega apenas o estritamente necessário e parte. Shikamatsu não tem tanta sorte com sua família, portanto prefere uma abordagem silenciosa e furtiva na cozinha. Por pouco passa despercebido pelos pais e deixa um bilhete com explicações.

Todos se encontram na saída oeste de Konoha e partem rapidamente a fim de chegarem na cidade antes do amanhecer. No caminho Ionouse faz algumas perguntas a Tawaraya a respeito da cidade. Ele explica que Shin é uma grande cidade comercial e que exporta bastante cereal. Ter o domínio dessa cidade pode fechar algumas rotas comerciais no País do Fogo, e uma delas é para Konoha. Acelerando o passo, eles chegam a Shin na calada da noite.

 

Capítulo Quarenta e Três: Lados Opostos

Uchiha Karasui acorda pela primeira vez no hospital após toda a confusão que aconteceu no País da Água. Ele sente pouco do seu corpo, completamente enfaixado. Seu braço direto continua sem metade do antebraço e a mão, e ainda sente que seu cabelo ficou ainda mais curto. Com seu temperamento impassível a situações como essa, ela apenas tenta adormecer mais pouco e recuperar suas energias. Entretanto, alguns minutos depois alguém entra no seu quarto. Lá está a sua mãe acompanhada de seu pequeno irmão.

Como toda e qualquer criança de seis anos, o irmão dela não faz noção do que é ficar naquele estado. Aproveitando dessa inocência, Karasui brinca com a mãe e o irmão, até cumprimentando-os com o toco do braço direito (sádica…). Eles conversão um pouco e a sua mãe fala que ouviu que o parceiro de Karasui foi morto quando tentava salvá-la. Nessa hora o Quarto entra na sala e a família se despede.

Ambos têm uma conversa rápida e bem calorosa (o senso de humor de ambos é bem estranho, não?). Karasui explica apenas aquilo que julga ser permitido falar, mesmo que para um Hokage. Fala sobre o objetivo da missão foi matar Nazaro, que eles encontraram os D. e que viram que um dos shinobis da Névoa é um Jinchuuriki, que pelo que falou Ryuusaki possuía um dos demônios Biju dentro dele. O Quarto, por sua vez, confirma que os D. foram assassinados e que o que deveria ser o corpo de Ryuusaki foi encontrado queimado próximo de um esconderijo na floresta próxima a cidade.

Nessa hora Douzon entra na sala, acompanhado pelo Terceiro e ambos discutindo. Douzon estava enfurecido e quando encontrou Karasui já foi logo a acusando de ter fracassado e ainda ter voltado viva enquanto que ser parceiro morrera (a personalidade sádica dela não ajudou muito). Em sua raiva, Douzon libera Karasui para falar informações confidenciais sobre a missão, o que deixa o Terceiro realmente irritado com a conduta do líder da ANBU. Depois de muita exaltação, Karasui pergunta pelo óbvio e é expulsa da ANBU. Com um sorriso de dedem e ignorando completamente a presença de Douzon ainda no quarto, ela pergunta ao Quarto se ela pode receber a missão de matar pessoalmente Nazaro. Ele confirma com fervor e ainda diz que vai acabar com o Jinchuuriki pessoalmente.

No País da Água, o time da Névoa desperta. Com muita fome, Reijin pede para Kishi trazer um café da manhã para ele e Inglorion vai junto. No caminho de volta Inglorion encontra Nazaro e ambos combinam um jogo de Shougi (xadrez japonês). O vencedor daria informações um para o outro (Nazaro deixou no ar que existe algo em Inglorion que o faz ser muito especial, mesmo que ele não saiba o que seja. Algo que provavelmente Konoha desejava para algum motivo).

Eles voltam para o quarto e vêem uma cena no mínimo inesperada. Asay Fumiko (sim, ela e não o contrário) havia despertado e estava terminando de beija Reijin muito calorosamente. Com a chegada dos outros dois, ambos se separam e Reijin alertou apenas com um olhar maligno que não queria ouvir comentários. Sentindo que boa parte das perguntas sobre os tais pesadelos de Asay estavam agora respondidos, Inglorion tratou de jogar com Nazaro e tentar ganhar suas preciosas informações, mas antes da partida terminar Reijin anunciou a partida deles.

Arrumando o resto das coisas (e Nazaro afanando o jogo de xadrez que não pertencia a ele), todos seguiram sua viajem na direção da Vila Oculta da Névoa. A Guerra está para começar e será a maior de todas.

 

Capítulo Quarenta e Quatro: Informações e Planos

Primeira parte da Guerra em Shin.

O time Tawaraya rodeou a cidade até encontrarem um lugar alto o suficiente para poder observá-lo de um contexto melhor. De lá puderam observar que a cidade estava tomada pelos militares do país da Água, que faziam rondas periódicas ao longo de toda a parte urbanizada da cidade com grupos próximos de dez pessoas. Todos estavam armados com aquelas armas estranhas e suas manivelas. Querendo evitar ser vistos e tendo em vista que a parte rural da cidade não estava muito bem protegida, eles rodearam toda a cidade e entraram pelos campos altos de colheita de cereais.

Tawaraya foi informado que o time de Konoha na cidade estava escondido entre os fazendeiros, e ali era o local. Procurando entre as casas abandonadas, eles chegaram a uma pequena casa onde havia luz. Eles bateram e foram recebidos por Hyuuga Hajime. Ao entrarem descobriram-se numa pequena cabana de dois cômodos (sala e cozinha), mas com várias pessoas. Sentada graciosamente num monte de feno estava Sakura Nao, em pé e próximos a cozinha havia três pessoas, onde uma delas era Akado Kame (para quem não lembra, e sei que ninguém lembra, Akado foi o instrutor da primeira faze do Exame Chunnin. Aparenta ser um cara meio forte e desleixado com sua aparência, mas bastante sério). Num canto da casa havia um shinobi de Konoha com uma vasta cabeleira negra que he cobria todo o rosto. Emanava dele um ar de tédio pior de que qualquer membro do clã Nara (apelidado carinhosamente por Hanói de EMO… pode!?).

Eles trocaram suas informações e se apresentaram melhor. Os outros dois homens eram fazendeiros locais e que ficaram contra a onipresença dos militares da Água. Todos se centraram no chão da casa e começaram a conversar. Os fazendeiros primeiramente explicaram o que havia acontecido. De acordo com o que ele sabiam e viram, um shinobi estranho e encapuzado veio para a cidade e tentou conquistar várias pessoas com seu carisma. Conquistar para o que eles não sabiam, mas desconfiaram que fosse para alguma coisa de ruim para com o País do Fogo. O tal shinobi estava conquistando as pessoas rapidamente e, temendo que isso fosse ruim, os outros moradores trataram de pedir ajuda para Konoha.

Só que após alguns dias o shinobi desapareceu e deixou seus seguidores aguardando. Foi quando o tal General apareceu. Ele é um homem de poder e um verdadeiro Samurai. Tendo as suas ordens, as pessoas conquistadas pelo shinobi estranho aliaram-se ao General e preparam-se para tomar a cidade após a chegada do exército da Água. Armados com aquelas armas demoníacas, foi muito fácil render a população e fechar a cidade. Essa situação já estava durando dois dias.


Volume Dez

Capítulo Quarenta e Cinco: Inimigos armados

Segunda parte da Guerra em Shin.

Akado explicou para o time Tawaraya que reforços estavam vindo, mas ele e seu time agiram rapidamente para tentar coletar informações sobre os planos do inimigo. Descobriram onde os soldados estavam se organizando (galpões próximos das fazendas devido o espaço que eles precisavam ocupar) e que o tal General Samurai estava contando com a ajuda de quatro shinobis possivelmente bastante fortes.

Com todas essas informações, os líderes Akado e Tawaraya trataram de começar a traçar um plano de combate que desse tempo o suficiente para que os reforços chegassem. Precisando obter maiores informações sobre as armas dos inimigos e suas possíveis fraquezas, Akado chamou o shinobi isolado e de cabelo grande para se aproximar e receber suas ordens. O nome dele era Kazuo e não aparentava ter mais de quinze anos. Tawaraya também mandou que Shikamatsu o acompanhasse. A missão era coletar maiores informações sobre as armas dos inimigos e outras coisas relevantes. Eles teriam que agir com furtividade e invadir um dos galpões usado pelos inimigos para poder entreouvirem as possíveis conversas.

Com suas ordens, eles partiram e se dividiram para cada um dos dois galpões que avistaram. Shikamatsu entrou rasteiramente pela porta principal do galpão, que estava entreaberta, totalmente despercebido pelos guardas que faziam vigia na entrada. Todo o ambiente do galpão estava tomado por uma grande quantidade de barracas militares. Os soldados estavam descansando em sua maioria dentro das tendas duplas. Foi numa delas que Shikamatsu entreouviu a conversa exaltada de dois oficiais meio bêbados.

A princípio deviam está falando sobre as suas famílias e seus compromissos para com o País da Água. Depois começaram a discutir sobre as armas. Shikamatsu ficou sabendo que elas não pertenciam àquele continente, haviam sido importadas pelos corsários do País da Água de outros lugares do além-mar. Elas eram movidas a partir do atrito na munição, que explodia e voava em grande velocidade. O que garantia a explosão é um pó preto chamado pólvora. Arriscando ouvir mais um pouco, descobriu que o General estava mesmo sitiado na cede da prefeitura da cidade e que havia shinobis o protegendo. Era de lá que vinham as ordens.

Tendo suas informações, Shikamatsu retornou para a casa-sede dos shinobis de Konoha e contou o que ouviu nos seus detalhes. Kazuo chegou logo após e confirmou algumas coisas que Shikamatsu falou. Ainda acrescentou que o nome do General é Nijo Koin, e que ele é o Samurai braço direito do Lorde Feudal da Água e seu poder é muito reconhecido por todos.

Tawaraya arquitetou o plano de ação. Eles atacariam em plena luz do dia, pois aquela noite o time dele ainda estava muito cansado devido as viagens consecutivas. Hyuuga Hajime e Sakura Nao atacariam os soldados da guarda e destruiriam suas armas, juntamente com Ionouse Ryuuki e Takeshi Hagai. Akado Kame e ele, Tawaraya, imobilizariam os quatro shinobis que estavam ajudando o Samurai, enquanto que Nara Shikamatsu e Kazuo teriam a missão de segurar o Samurai o máximo de tempo possível até que o reforço chegasse ou os Jounins terminassem de matar os shinobis. Dado o plano, eles foram descansar para o longo dia que surgiria.

 

Capítulo Quarenta e Seis: Diante do Samurai

Terceira Parte da Guerra em Shin.

Ao acordarem no dia seguinte, trataram de por o plano em prática. Eles não poderiam esperar que novas tropas pudessem aumentar as que já estavam na cidade, nem que as plantações fossem finalmente queimadas, por isso a intervenção de Konoha deveria começar agora. Os grupos se separaram e tomaram o seu destino.

Seguindo pela entrada principal da cidade, Takeshi Hagai e Ionouse Ryuuki avançaram cautelosos. Como não são bons com artes de Ninjutsu, e sim de Taijutsu, deveriam investir com cautela, pois as armas dos inimigos são letais. Não tardaram para encontrar um grupo de dez soldados andando juntos e fazendo sua ronda. Com o plano armado, Ionouse passou pelas costas dos inimigos e atacando-os com sua espada principal. Takeshi saltou por cima dos inimigos confusos e lançou-lhes uma grande nuvem incendiária. Muitas das armas explodiram com isso, mas outras resistiram. Dois dos soldados miraram contra cada um e dispararam suas munições. Ionouse escapou, mas Takeshi foi acertado parcialmente. Já pronto, Ionouse atacou com seu corte de vento os dois, que caíram desacordados. Takeshi atacou o restante enquanto que um quarto fugiu.

Eles seguiram rua acima quando avistaram um Gêiser e alguém gritando ao longe (Ionouse: Sakura já começou a brincar”). Mais a frente, Takeshi avistou dois pelotões de um total de vinte soldados se aproximando deles (ele estava em cima do telhado). Avisando Ionouse, ele partiu e tentou ficar escondido para pegá-los de surpresa. Alguns deles o avistaram e descarregaram suas armas. Ele evitou alguns, mas logo foi pego uma saraivada de dardos mortais. O impacto foi tal que ele caiu do telhado e desmaiou.

Enquanto isso, Kazuo, Shikamatsu e Tawaraya avançavam rapidamente na direção da prefeitura (um prédio alto, de dois andares. O maior de toda a cidade, mas nada que aparente ser do mais luxuoso). Tawaraya lembrou-os a sua missão e desejou-lhes sorte, enquanto que entrava no prédio primeiro. Saiu tão rapidamente quanto entrou, pois um mar de chamas trespassou as portas. Ele investiu ferozmente e se atracou com o primeiro shinobi. Os dois Chunins correram escadas acima quando o segundo surgiu e bloqueou o caminho. Shikamatsu foi mais rápido e prendeu-o com seu Kage Mane, mas o shinobi usou de seu Kawarimi e apareceu atrás deles. Kazuo tentou atacá-lo, mas ele esquivou e ativou um selo que fez o boneco do Kawarimi de madeira explodir. A escada já era, mas ainda dava pra subir. Quando o shinobi ia investir contra os Chunins, Tawaraya surgiu no meio do caminho e bloqueou os dois oponentes. Sob as ordens exaltadas de Tawaraya, os dois subiram.

Seguiram por um corredor não muito estreito e debateram-se com as portas duplas da sala de reuniões e escritório do prefeito deposto. Shikamatsu escondeu-se na sombra de seu parceiro, enquanto que Kazuo entrou na sala. Além da escrivaninha do prefeito estava sentado um homem de maior respeito. Suas roupas levavam as características dos antigos samurais e sua comprida Katana pendia do lado esquerdo da cintura. Ele levantou-se a presença dos shinobis e falou tranquilamente. Kazuo foi bastante formal em suas palavras e confirmou informações importantes. O samurai apresentou-se como sendo Nijo Koin, braço direito do Lorde Feudal da Água e seu maior protetor, e que seria uma honra lutar contra guerreiros de Konoha (“guerreiros”, ele percebeu a presença de Shikamatsu dentro da sombra de Kazuo).

Kazuo sacou sua kunai, mas nunca sonharia em superar aquela velocidade. Pondo a perna esquerda na frente, rapidamente o samurai deslocou-se até Kazuo e sacou sua espada (“Primeira Técnica: Batoujutsu”). O impacto foi devastador e arremessou o shinobi para trás violentamente, parando apenas quando arrebentou a parede e ficou lá inconsciente. Shikamatsu foi arremessado para fora do seu jutsu e viu o samurai preparando o mesmo ataque contra ele. Por muito pouco foi capaz de esquivar e quase cair desequilibrado.

 

Capítulo Quarenta e Sete: A Chegada do Reforço

Quarta Parte da Guerra em Shin.

Recuando um pouco, Shikamatsu usou seu Kage Mane e prendeu o samurai. Entendendo aquele jutsu, o samurai fechou seus olhos e concentrou-se. Inesperadamente, a sombra de Shikamatsu retornou e o seu jutsu foi cancelado apenas com a mente do samurai (“Segunda Técnica: Hanareru Sousou”). Aproveitando o intervalo de tempo e a incredulidade do adversário, o samurai atacou três vezes com ferocidade.

Um pouco ferido, Shikamatsu ficou realmente enfurecido e usou de uma das suas armas secretas: o Jutsu da Marionete de Sombras. As sombras alongaram-se e formaram fios ao longo do corpo do samurai como se ele fosse uma marionete de cordas. Forçando o inimigo, Shikamatsu fez o samurai quase se decapitar. Ferido mortalmente, o samurai teve que apelar para sua técnica mais cruel (“Quarta Técnica: Akuhou”). A mente de Shikamatsu foi pressionada contra a enorme energia espiritual do samurai, recebendo a mesma dor que o inimigo havia produzido em si mesmo. O impacto foi tão forte que Shikamatsu não resistiu e caiu.

Nessa hora o reforço de Konoha chegou. Shionoya Toson, Nakan Yuri, Yamanaka Eito, D. Joker, D. Seven, Suzuhara Makoto e Matsui Jim (o outro Chunin do grupo de Toson não veio devido está vigiando o prisioneiro da Vila da Nuvem do episódio do Interrogatório). Sentindo um arrepio na espinha, Joker voltou-se para a sede da prefeitura e Toson deu as ordens enquanto que Seven, Yuri e Yamanaka tomavam conta dos feridos. Velozmente todos seguiram.

O primeiro grupo de inimigos surgiu rapidamente. Joker fez sua armadura de chamas e convocou um grande Tigre Dente de Sabre e deu as ordens de ajudar o pessoal. Com um salto e um movimento violento da cabeça do tigre, Joker foi arremessado como um foguete até o prédio da prefeitura. Toson usou de um dos seus pergaminhos e cravou suas duas kodashis nele, produzindo uma infinidade de lâminas que atacou aos inimigos. O Tigre caiu no meio dos soldados e lançou sua grande bola de fogo, tornando tudo aquilo um inferno. Toson ignorou as chamas e as atravessou como se nada tivesse acontecido, enquanto que Makoto e Matsui desviavam pelos telhados.

Toson ganhou e muito a dianteira e Makoto e Matsui foram forçados a acompanhá-lo muito atrás. Um grupo de soldados surgiu logo atrás de onde Toson havia acabado de passar. Makoto usou Kawarimi para trás deles ao som dos primeiros tiros e usou de seu Kinjutsu em apenas um dos soldados, que caiu como se sua alma fosse sugada pelo dragão branco da morte. Com um olhar ameaçador e breve palavras, todos os soldados fugiram aos prantos e apavorados. Makoto voltou a correr.

Mais na frente Matsui seguia rapidamente atrás de Toson. Ignorando o grupo que abordou Makoto, ele seguiu rapidamente. Entretanto, mas a frente viu uma pessoa caída. Era Sakura Nao e estava bastante ferida, enquanto que o Hyuuga Hajime usava seu Kaiten para esquivar dos tiros que o rodeavam. Eram quase quarenta soldados contra apenas um shinobi. Mudando de direção, Matsui usou seus punhos de pedra e ajudou o Hyuuga a acabar com todos ali e destruir suas armas. Agradecido, o Hyuuga pediu para que fosse à frente a direção da prefeitura enquanto que ele cuidava de Sakura. Avaliando que a situação da moça não era mortal, ele decidiu seguir em frente.

 

Capítulo Quarenta e Oito: O fim da Batalha

Final da Guerra em Shin.

Joker caiu exatamente na frente da prefeitura e passou como louco por Tawaraya parcialmente ferido que lutava bravamente contra três versões do mesmo shinobi inimigo. Subindo para o primeiro andar e procurando onde sua mente mandava, ele acabou por encontrar o corredor onde estava havendo a luta contra o samurai. Lá estava Shikamatsu e Kazuo inconscientes e o samurai que estava em pé próximo a ambos. Seu pescoço ainda sangrava, mas não tão terrivelmente quanto deveria está.

Queimando as paredes com sua aura de jogo, Joker se aproximou com tudo. Percebendo o novo inimigo, o samurai embainhou sua espada e aplicou-lhe o Batoujutsu. Com um pouco de sorte, Joker foi capaz de desviar do ataque completamente, que destroçou o teto. Impressionado com tamanho poder, Joker tentou barganhar, mas o samurai investiu novamente com um ataque de sua espada. Dessa vez Joker não conseguiu esquivar e levou um grande corte no tórax. O samurai ainda cravou sua espada no chão e, dando um giro mortal por cima dela, arremessou um grandioso corte no vento que cruzou o corredor e explodiu a parede no final do mesmo, e por pouco não atravessou Joker também (“Terceira Técnica: Fuutaichi”).

Joker argumentou com o samurai, mas não conseguiu chateá-lo ou confundi-lo. Com suas convicções em mente sempre, seria complicado mudar o inimigo. Joker então apelou para convocar um outro tigre, mas errou drasticamente e convocou apenas um filho recém nascido. Irritado com essa exploração das habilidades dos outros, o samurai apelou para sua técnica suprema (“Última Técnica: Gufuu Torimawasu”). Um tornado cortante emergiu da ponta da espada e destruiu todo o lado do prédio onde Joker estava, mas ele conseguiu esquivar do ataque totalmente (vai ser cagado assim lá na p…). Agarrando os desmaiados, Joker saltou para fora da destruição e saltou numa casa distante do prédio. O samurai olhou seu inimigo recuar, afastou-se até a outra ponta do corredor ainda intacto e sentou.

Nessa hora Toson chegou e subiu no prédio destruído pela metade, ao mesmo tempo em que Tawaraya finalmente derrotava seu adversário com seu dragão de fogo. Toson localizou o samurai e ficou na frente do corredor. Nessa hora chegou Matsui que ficou ao lado de Joker. Toson conversou com o samurai e ambos saíram do prédio sem lutar. Quando Toson voltou para a rua, o tigre anteriormente convocado por Joker chegou e desceu o “comboio” que havia ficado para trás. Seven, Takeshi e Ionouse (curados por Yuri) desceram do tigre e Joker tomou o lugar deles saltando para a cabeça da dócil criatura (dócil!? Sei…). Mais ao longe veio Hyuuga Hajime trazendo Sakura nos braços e Yuri em sua companhia, e um pouco mais atrás Makoto. Numa rua lateral chegou Yamanaka e Akado.

Toson explicou o que conversou com o Nijo Koin, que aceitou sua derrota e que será prisioneiro deles por livre e espontânea vontade (“A palavra de um Samurai é algo realmente importante e confiável. Trair sua própria palavra é considerado pelos samurais o ato mais covarde de todos”). Yuri curou a todos os que necessitavam de cuidados imediatos, enquanto que Yamanaka e Akado foram destruir todas as armas, mas pegaram uma delas para levar até Konoha.

Com a derrota dos exércitos da Água, o povo pôde novamente sair de suas casas. Em comemoração a felicidade de todas as pessoas, o povo prendeu os criminosos que ainda estavam vivos (e acreditem, foram muitos), e uma grande festa foi dada aos shinobis de Konoha em gratidão ao que fizeram. Como ainda havia alguns feridos demais para viajar pelo tempo que fosse, os shinobis ficaram na cidade o resto do dia e aproveitaram a sua maneira a festança promovida pela população. Mas, no dia seguinte e bem cedo todos eles voltaram para Konoha. Notícias ruins os aguardavam.

 

Capítulo Quarenta e Nove: Lamentos de um Shinobi

O caminho para Konoha foi tranqüilo. Não havia nada com o que se preocupar realmente, até chegarem e perceberem que os portões estavam fortificados por muitos mais shinobis. As notícias sobre a Guerra proclamada já haviam chegado aos ouvidos dos Hokages e de toda a Vila. Todo aquele grande grupo seguiu para relatar as suas missões.

O Terceiro os aguardava lá junto com o conselho que repassam as missões, e a primeira coisa que perguntou foi sobre a ausência de um dos membros do time de Toson (foi explicado: havia ficado na capital com o prisioneiro feito pelo time da Yuri durante a sua missão no País do Vento). Os jounins responsáveis pelas missões reportaram os acontecimentos descritivamente.

Quando todos os quatro líderes terminaram de falar, o Terceiro anunciou algumas informações e comunicou a tragédia: Ryuusaki Noboru, D. Jou e D. Sara foram mortos em missão, e que o parceiro de Ryuusaki estava gravemente ferido no hospital, mas passa bem. O Terceiro não informou quem foram os assassinos, mas confirmou que a Névoa estava envolvida assim com a possível intromissão do espião Nazaro. Joker afundou em seu chapéu e Seven mergulhou em lágrimas.

Nessa hora D. Masuhiro, avô de Joker, entra na sala completamente pronto para uma guerra. Com sua bengala e sua pose ereta falou que estava pronto para ir atrás dos corpos de seu filho e nora. O Terceiro falou que estava fora de questão arriscar shinobis para resgatar os corpos, mas pela insistência de todos acabou por ceder e selecionou Toson e Yuri para tentarem a empreitada. Seria uma missão difícil demais para Chunins e apenas um time pequeno teria sucesso. Dada todas as explicações e ordens, o pessoal saiu da sala (Yamanaka foi liberado de suas funções por enquanto como todos os Chunins, mas Akado levou o prisioneiro – o samurai – para ser interrogado). Os últimos a saírem foi Joker e Shikamatsu, pois Kazuo tinha informações importantes e secretas a dar para o Terceiro.

Ouvindo algumas informações no pátio da central entre a conversa de Yamanaka e outros Chunins, Joker foi ao hospital atrás do parceiro ferido de Ryuusaki, Uchiha Karasui. A maneira de Karasui, o D. e o Nara foram muito bem recepcionados e ambos conversaram. Descobriram o que era uma Biju e um Jinchuuriki, além de informações importantes sobre Akanaro Inglorion e seus novos parceiros, e um pouco mais sobre Nazaro.

Quando Joker ia sair o Quarto apareceu e o convenceu de não fazer nada de cabeça quente e esperasse as coisas esfriarem. Uma Guerra que acaba de ser anunciada não é um bom terreno no qual se pisar. Quando os espiões de Konoha descobrissem o suficiente, ele mesmo partirá para o campo de batalha para acabar com o Jinchuuriki, e levará todos os que estiverem dispostos a acabar com o grupo da Névoa. Por fim, o Quarto realizou um ritual no braço destroçado e Karasui e selou uma luva de poder no lugar do que fora arrancado. Aquela mão nunca mais fluiria Chakra para fazer Jutsus, mas Karasui pelo menos poderia fazer seus Jutsus com apenas a mão boa. Montando num sapo gigante que o aguardava fora do quarto do hospital, ele se foi.

O funeral em homenagem aos shinobis mortos ocorreu no final da tarde (para quem viu o Anime ou o mangá, o mesmo local onde o Terceiro foi velado, em frente ao monumento dos Hokages… não gosto de funerais, por isso não descrevi nada sobre este. A tristeza pela morte de pessoas amadas já mora no coração de todos nós, vocês entendem o sentimento e repassá-lo num RPG é algo realmente horrível). Muitos dos shinobis da Vila estavam lá, e foi a última vez que viram Toson e Yuri antes deles partirem em sua empreitada. O dia foi morrendo sob as palavras do Terceiro e de parentes, e os Chunins depararam-se com um fim nunca desejado. Antes de todos irem embora, Toson comenta com Yuri que jura ter percebido uma garota que não tirava os olhos de Joker e Seven.

… Mais uma vez o tempo passa e afeta os corações de nossos heróis. Dois longos meses de Guerra e mortes sucederam as últimas experiências, mas a maior de todas as provações ainda está por vir. Está para chegar a hora de encontrarem um dos responsáveis por toda aquela luta e os responsáveis pelas mortes de pessoas tão queridas. Nuvens negras cobrem Folha e Névoa, onde apenas o vermelho da vingança decidirá quem resistirá no final…

Final da Segunda Parte do RPG.

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